Mais conhecida como “pedra na vesícula”, a Colelitíase é uma dor abdominal intensa no lado direito do abdômen abaixo da costela, que atua de forma constante e que dura de 30 minutos a 5 horas. Quem sofre deste mal sofre com sintomas como náuseas e vômitos, juntamente a dor abdominal. 

 

Além disso, quando a pessoa sofre com as crises é sinal que está ocorrendo a obstrução transitória do canal de saída da vesícula por um cálculo. E por isso, é comum apresentar também dor nas costas, entre as escápulas e dor no ombro direito. 

 

É necessário se consultar com um cirurgião geral para que, ao conhecer o quadro clínico do paciente, possa indicar a realização de uma ultrassonografia abdominal. 

 

Os fatores de risco para desenvolver a colelitíase estão associados a mulheres na idade fértil, obesidade, alto consumo de gordura, diabetes e também histórico familiar de pedras na vesícula. 

 

Tratamento

Dependo do quadro clinico do paciente, bem como resultados de exames, o cirurgião geral vai indicar a melhor de tratar o problema, seja em forma de cirurgia ou tratamento clinico. Para a cirurgia existem dois tipos a cirurgia aberta ou a cirurgia por via laparoscópica.

 

Cirurgias

Colecistectomia aberta: é realizada uma incisão que varia de 10 a 30 cm. O paciente fica internado em média 2 dias e necessita 3 meses sem pegar peso.

 

Colecistectomia videolaparoscópica: nessa cirurgia são realizadas quatro punções, conectado a uma microcâmera, em que por meio dela a vesícula é retirada. A recuperação também é rápida e o paciente apresenta menos dor no pós-operatório, porém também não pode pegar peso por 3 meses.  

 

A vesícula é um órgão que possui uma função importante e não deve ser retirada se estiver saudável. Somente quando há necessidade.